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27 de novembro de 2023 | Blog

E você, ainda escolhe Advogados como os seus avós?

Lá se vão 16 anos daquele fatídico dia em que, sozinho ao volante, meus olhos encheram de lágrimas ao ver meu nome entre os aprovados no exame de ordem.

Naquela época as redes sociais não eram tão presente em nossas vidas, o youtube era um arcabouço de videoclipes velhos, a moda era deixar depoimentos em perfis do Orkut e computadores demoravam horrores para se conectar a internet.

Aprendi a advogar ainda com Revistas de Tribunais, enciclopédias e pesquisas de decisões que recebia periodicamente num informativo mensal da OAB.

Os processos eram todos impressos, o sonho era um escritório ao lado do fórum, no centro da cidade, para evitar as pilhas de papéis dentro do ônibus que carregava no ponto ao lado da minha casa.

Voltava para casa depois de aguardar por 50 minutos na fila do protocolo.

Meu avô dizia aos 4 ventos que tinha um neto Advogado, e me pedia para ser dos bons. Pra ele, advogado bom, era advogado que não tirava a barriga do balcão.

“Faz cartão de visita, recebe o cliente, imprime a procuração, digita o processo, pesquisa nos códigos, copia jurisprudência, numera as folhas, carimba no verso, bate o carimbo e assina ao final”.

Esse foi o mantra por alguns bons anos.  Sim, eu estudei para ser burocrático desse jeito. Tudo era muito formal, travado. No início da carreira ganhava uns trocados sendo correspondente de grandes escritórios. Se você não sabe o que é isso, manter um processo em outra cidade significava um custo extra.

Se precisasse falar com o cartório, contrate alguém pra isso.

Se despachar com o juiz fosse necessário, exigia um preço maior.

Lembro que com minha primeira grana comprei um “scanner” de mão onde ficava por longas horas copiando processos mofados para descarregar num pen drive ou enviar em divididos 23 e-mails. Estava na vanguarda da advocacia.

Em 2013 houve uma revolução no mundo jurídico: a introdução dos procedimentos digitais nos fóruns encontrou muitas resistências. Houve dificuldade de aceitação do novo, eu mesmo relutei por um tempo.

O imaginário jurídico cultiva um entendimento retrógrado quanto ao exercício profissional que combina com os ternos desalinhados de alguns formandos de 2005 pra trás. 

Todavia, não só meus antiquados e quadrados colegas de trabalho confundem tradição com quinquilharia, mas o imaginário popular ainda cultiva meios de escolha de profissionais jurídicos – e não só eles – de forma bastante peculiar.

Semana passada, participei de uma reunião com uma grande empresa dessas que garantem a receita dos condomínios. São a mais nova arma de combate a inadimplência. Chamadas de Garantidoras de Condomínio.

O negócio é sensacional, onde uma empresa ao troco de um percentual da receita antecipa as cotas ao síndico, garantindo previsibilidade e dinheiro no caixa.

Não quero aqui tecer comentários sobre a legalidade ou não. Eu particularmente gosto da ideia – sou um homem de mercado e entendo que se há oferta, é porque há demanda, e toda empresa tem seu nicho de atuação.

O que me chamou a atenção é porque jamais imaginei como fosse a gestão jurídica de uma empresa desse porte. Explico: Tais empresas garantidoras de condomínio fazem parcerias com escritórios de advocacia para a realização da cobrança dos inadimplentes. Até aí, tudo bem. O que me chamou mesmo a atenção foi a contratação de escritórios de cobrança NA PRAÇA DO CONDOMINIO em questão.

A principal queixa do empresário era a falta de agilidade, de método e definição dos meandros jurídicos praticados pelos meus colegas. A metodologia de escolha? “Escritórios que também faziam cobranças, já que se trata de uma ação ganha”

Já que narciso acha feio o que não é espelho, logo questionei o motivo de não concentramos na ZDL ADVOGADOS a gestão de todas as inadimplências dos seus condomínios.  São muitos e em muitas praças diferentes. Fui indagado se eu tinha sede nas 23 cidades às quais a empresa possuía negócios.

Bola levantada, ponto marcado: Tenho sede atualmente nos 26 estados brasileiros e nas 5 568 cidades brasileiras. Essa é a capacidade da área de atuação da ZDL ADVOGADOS hoje. Atuamos em condomínios do Oiapoque ao Chuí como já me ensinava minha saudosa professora de geografia.

Claro que estamos falando de atendimento remoto, digital, online, sistêmico e com o que de melhor a tecnologia pode ofertar ao nosso cliente. Irônico é que o negócio de garantia de condomínio de forma ampla e escalável só é possível mediante a revolução digital que estamos todos enfrentando.

Mas a garantidora ainda enxergava o modelo jurídico de forma arcaica, onde necessitava contratar um advogado qualquer, desde que com a barriga no balcão para que seus processos andassem.

Na apresentação, aproveitei a oportunidade para pontuar alguns diferenciais da gestão da inadimplência feita pela ZDL ADVOGADOS.

A comunicação é toda feita de maneira virtual, desde a cobrança amigável, com estipulação de parâmetros de régua de cobrança, disparos de e-mails, telefonemas e mensagens, até o ajuizamento das ações, realização dos acordos, prestações de contas e repasses aos mais de 84 condomínios hoje atendidos pela ZDL ADVOGADOS.

A verdade é que a sociedade ainda precisa enxergar que atuar em condomínios é possível desde que o Advogado seja treinado pra isso. Porque a limitação geográfica foi quebrada de vez nessa pandemia.

O custo da estrutura digital da ZDL hoje é tão importante e tão significativo quanto o custo da estrutura física disponibilizada nas nossas 3 sedes. Hoje a ZDL atende empresas e condomínios de todas as localidades brasileiras, com a mesma atenção e disponibilidade que atende nosso vizinho de porta.

E você, ainda procura Advogados desqualificados que TAMBEM trabalham com condomínios, ou prima pela qualidade no atendimento e prestação de serviços que a ZDL quer levar ao seu condomínio? Clodoaldo de Lima é sócio da ZDL ADVOGADOS.



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