Uma das principais queixas em um condomínio é o valor da cota condominial. De fato, um condomínio muito caro deixa qualquer condômino descontente. Sobretudo se o valor sofrer ajustes extras.
E quando dói no bolso, especialmente em tempos de pandemia, a insatisfação é maior. Ninguém quer que os gastos de um condomínio subam.
Nesse sentido, a primeira queixa é com o valor da cota condominial.
A partir disso, surgem os questionamentos: ela é compatível ou não com a realidade do condomínio?
Contudo, quando há contestação no valor do condomínio, como saber o que está certo? Como diminuir o valor do condomínio?
Antes de tudo, para responder essas perguntas, é preciso entender o que é a cota condominial. Da mesma forma, como ela é composta. Ou seja, como o seu valor é definido.
A COTA CONDOMINIAL é o rateio das despesas condominiais entre os condôminos.
Nas despesas condominiais estão os gastos das áreas de uso comum do condomínio.
Popularmente, taxa condominial e cota condominial são usadas para o rateio das despesas do condomínio. No entanto, o correto é cota condominial.
Taxa é uma exigência financeira imposta pelo governo ou alguma organização política (ou governamental) à pessoa privada ou jurídica para usar certos serviços fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia. Ou seja, é uma das formas de tributo.
O rateio do valor da cota condominial pode ser definido de duas maneiras:
Assim, a fração ideal é quanto que o imóvel corresponde, de maneira proporcional, de um todo do condomínio.
Então, basta multiplicar o valor total de despesas pela fração ideal da sua unidade.
Por exemplo:
– Despesa total do condomínio = R$30.000,00
– Sua fração ideal é 0,01950
Valor da cota condominial é [ 0.01950 x 30.000,00 ] = 585,00
Portanto, a sua unidade pagará R$585,00/mês.
No entanto, a forma de rateio não é o que determina se o condomínio é caro.
Como dito, o valor da cota condominial é composto pelas despesas de uso comum no condomínio. Em outras palavras, despesas para o funcionamento dos serviços disponibilizados por ele.
Nesse sentido, sua composição, em geral, é a seguinte:
Como é possível perceber, as despesas que deixam o condomínio caro se concentram na mão de obra e encargos. Depois disso, vêm consumo de água e energia elétrica.
Você acha seu condomínio caro?
Como dito anteriormente, cerca de 50% da cota condominial é alocado para o pagamento de despesas com mão de obra e encargos (folha de pagamento).
Depois disso, vem as despesas com consumo de água e energia elétrica. Entretanto, cada condomínio tem um perfil e infraestrutura.
Então, a maneira mais efetiva de se reduzir o condomínio caro é começar por uma análise financeira. Em outras palavras, fazer um detalhamento dos custos e despesas atuais.
Dessa forma, verifica-se quais contas representam os maiores gastos no condomínio. Só depois disso é que se consegue fazer as readequações.
Antes de tudo, a folha de pagamento do condomínio é composta pelo salário dos colaboradores e encargos trabalhistas. Por exemplo, FGTS, INSS, férias, décimo terceiro, vale-transporte e horas extras.
De fato, se não fizer uma boa gestão, ela contribuirá para um condomínio caro. Só os encargos trabalhistas representam cerca de 40% do valor da folha.
É uma das despesas mais difíceis de se mexer quando o assunto é redução de gastos. Requer cuidado e conhecimento para tal.
Não recomendamos que o síndico tente fazer isso sozinho.
O melhor neste caso é contratar uma empresa de contratar um escritório de Advocacia Condominial com experiência nessa área.
Porém, o síndico consegue adotar algumas medidas iniciais até que a administradora faça um estudo.
A água é considerada a segunda maior despesa condominial e representa cerca de 12% a 15% do valor da cota paga mensalmente pelos condôminos.
Um condomínio caro pode ser indício de gastos elevados com a conta de água.
Para solucionar o problema de gastos elevados com água, a melhor solução é readequar o seu uso e trabalhar na conscientização dos moradores e funcionários do condomínio.
A seguir algumas dicas que auxiliarão a economizar água e consequentemente ajudarão a resolver o problema de condomínio caro:
A energia elétrica está em terceiro lugar no ranking das despesas condominiais que contribuem para um condomínio caro. Representa cerca de 10% a 12% da cota condominial.
É possível diminuir os gastos com energia por meio de algumas providências, tais como:
Da mesma forma que com o consumo de água, ações sustentáveis são indicadas para reduzir o valor pago com consumo de energia.
Se o seu condomínio já identificou a necessidade de alternativas em eficiência energética e ainda não implementou, fale com os nossos gestores. Eles vão te ajudar com essa solução.
A alta inadimplência condominial além de trazer problemas para o fluxo de caixa, também deixa o condomínio caro.
Quando a inadimplência está acima do previsto no orçamento, faltam recursos para o pagamento de despesas. A consequência disso são as cotas extras ou uso do fundo reserva.
Portanto, controlar a inadimplência é fundamental para reduzir a cota condominial.
Além das possibilidades já mencionadas para solucionar o problema do condomínio muito caro, outras medidas também são possíveis para reduzir custos no condomínio.
Por exemplo:
É o meu compromisso!
Um escritório de Advocacia Condominial como a ZDL ADVOGADOS pode contribuir muito. Temos experiência e identificamos o que de fato deixa o condomínio caro.
No entanto, vale um alerta. Ao contratar um escritório de advocacia, o síndico deve verificar se ele tem estrutura e equipe especializada.
Além disso, é importante que ela apresente casos de sucesso nessa área. Muitas empresas prometem que vão dar segurança jurídica ao condomínio, que diminuirão a inadimplência e nada.
Inclusive, atraem a atenção do síndico com valores baixos e depois cobram serviços extras.
O síndico não deve escolher seu Jurídico pelo preço.
Leve a ZDL para o seu condomínio e tenha todo o respaldo legal na sua gestão.
Clodoaldo de Lima é sócio da ZDL ADVOGADOS.